Embora ainda falte uma pequena eternidade para a (tão aguardada) mudança de casa, o meu mindset já está completamente focado nesse tópico. A somar ao vício insaciável de ver anúncios online, tenho agora a acontecer, inadvertidamente, uma listagem das coisas de que vou sentir falta quando sair de Versailles.
Número 1 da dita lista:
Passar na boulangerie, ao final do dia, a caminho de casa. Não haver baguetes, mas faltarem cinco minutos para sair uma nova fornada. Oferecerem bolinhos à pequena multidão, que entretanto se acumula, como forma simbólica de compensação. Sair satisfeita, a queimar as mãos e a deliciar-me com o cheiro de pão acabadinho de fazer.
Os pequenos (mas maravilhosos) prazeres da vida fora dos grandes centros urbanos...
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
sábado, 22 de novembro de 2014
Mudar de Casa
Ainda sou do tempo (e do espaço) em que se ia ao Sapo Casas e outros que tal, gostava-se de uma casa, contactava-se o dono, visitava-se e puff: 'bora mudar! Aqui a história é outra: demora tempo, dá trabalho, é chato.
Precisam de todos os papéis e mais alguns, precisam de comprovativos e certificados e cenas. Não me espantaria se me pedissem o número do sapato e o meu registo criminal!
No país da burocracia, mudar de casa é processo para demorar meses. Somos avaliados, escrutinados e recebemos "Nãos". Não ser francesa não ajuda; não falar francês torna tudo muito mais difícil.
A saga ainda agora começou e eu, mesmo sabendo que, para já, não me adianta de nada, estou viciada em ver anúncios. Cada casa que gosto é decorada mentalmente em menos que nada. Faço planos, imagino, crio álbuns de inspiração no Pinterest...
Em três meses, espero estar a escrever rodeada por outras paredes e com uma vista diferente da minha janela. Desejem-me sorte... e paciência!
Precisam de todos os papéis e mais alguns, precisam de comprovativos e certificados e cenas. Não me espantaria se me pedissem o número do sapato e o meu registo criminal!
No país da burocracia, mudar de casa é processo para demorar meses. Somos avaliados, escrutinados e recebemos "Nãos". Não ser francesa não ajuda; não falar francês torna tudo muito mais difícil.
A saga ainda agora começou e eu, mesmo sabendo que, para já, não me adianta de nada, estou viciada em ver anúncios. Cada casa que gosto é decorada mentalmente em menos que nada. Faço planos, imagino, crio álbuns de inspiração no Pinterest...
Em três meses, espero estar a escrever rodeada por outras paredes e com uma vista diferente da minha janela. Desejem-me sorte... e paciência!
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