A nossa relação é relativamente recente. Já tinha ouvido falar imenso dela, mas nunca passou disso mesmo: um nome que se ouve e uma fantasia que se cria. Ainda não tem um ano que, finalmente, nos conhecemos pessoalmente. Numa situação em que as opções eram escassas, estendeu-me a mão e eu fui.
Voei pela primeira vez pela Tap em maio do ano passado. Para quem tinha um passado que se resumia a companhias low cost, posso dizer que me senti, desde logo, arrebatada. (Dêem-me revistas em português e um bom empadão, e eu rendo-me logo.)
Mas, da mesma forma que me deixei conquistar por ela, também acabei por me desiludir. Em outubro, uma greve que me fez perder 10 anos de vida nos 60 segundos que demorei a ler o e-mail; em dezembro, outra que quase me fez jurar um "nunca mais!".
Tem sido, de facto, uma relação cheia de altos e baixos, muitas ameaças de break up e outras tantas reconciliações emocionadas. Eu chateio-me, bato o pé e prometo nunca mais voltar. Ela pede desculpa, fala-me ao telefone com voz doce e não desiste enquanto não me vir novamente satisfeita.E nisto, eu vou dando mais e mais oportunidades, à espera que ela mude.
Dentro de algumas semanas, encontramo-nos novamente e, com o histórico recente, só espero que não seja desta que bato com a porta para sempre.
Só voei uma vez pela TAP mas tenho a dizer que o empadão (para mim não passa de nhanha) é absolutamente intragável. #janaosomosalmasgemeas
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