Roma foi tudo o que esperava e ainda mais. Foram quatro dias num mundo totalmente diferente, envolvidas numa inexplicável sensação de felicidade e despreocupação, como se a vida fosse fácil, se não a tornássemos nós difícil. Em Roma, as pessoas são mais bonitas, a comida sabe melhor e não há recanto que não mereça ser fotografado.
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Em Roma, tudo menos passar fome. E sede. |
Andámos mais de 50 quilómetros a pé, provámos vários ícones da gastronomia italiana, acenámos a estranhos parados em semáforos nas suas vespas, fizemos sessões fotográficas com fracos resultados em tudo quanto era sítio e vimos o papa. Vagueámos, ao acaso e nem tanto, usámos coroas de flores, recebemos um beijo na mão do
caixa do supermercado e fomos enganadas por um vendedor de flores. Fomos felizes.
Gostava de ter escrito este texto mais cedo, com a memória fresca e o sorriso na cara que aquela cidade me deixou. Voltei com a convicção de que aquele lugar poderia muito bem ser a minha casa e que, mesmo com tudo o que Paris tem de belo e impressionante, aquela Roma simples e despretensiosa dá-lhe quinze a zero, num piscar de olhos. Quem sabe, um dia...?
Algumas fotos, das centenas que tirei:
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A nossa rua, em Trastevere, o bairro mais bonito da cidade. |
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A imponência do Coliseu, vista de fora e de dentro. |
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A Piazza Navona, num final de tarde. |
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O Fórum Romano, uma das primeiras surpresas que tive. |
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Um passeio pela Villa Borghese, depois do almoço na Piazza del Popolo. |
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Vista da Praça de São Pedro, a partir da Basílica. |
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Vista sobre Roma, a partir do Palatino. |
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O Vittoriano - Monumento a Vítor Emanuel. |
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