domingo, 28 de dezembro de 2014

É aquela altura do ano

Prevendo a falta de tempo dos próximos dias, com as visitas mais aguardadas do ano (!!!), antecipo-me neste post. Ainda que pouco original, gosto sempre de fazer este exercício de balanço do ano que termina/objetivos para o que vai começar.

2014 foi o ano em que:
- Perdi uma das pessoas mais importantes da minha vida - o meu avô;
- Perdi a motivação e o sentido de foco e clareza de objetivos;
- Decidi levar à letra o "se estás mal, muda-te!";
- Despedi-me do emprego que sempre quis ter;
- Mudei-me para Paris (tecnicamente, Versailles, mas pronto);
- Conheci uma realidade laboral em que a palavra "Crise" não é rainha e senhora de tudo e todos;
- Visitei Londres e Bruxelas;
- Conheci pessoas de todo o mundo;
- Fui a três casamentos;
- Decidi que o queijo brie é, definitivamente, o meu favorito (este é o ponto mais importante da lista).

Um início doloroso, mas, no geral, um ano bastante positivo. 2014 foi, sem dúvida, um dos anos mais marcantes da minha vida.

Em 2015 quero:
- Falar menos;
- Pensar menos;
- Comer menos;
- Viajar mais;
- Fazer mais;
- Viver mais.

Ah! E melhorar o meu Francês.
Tipo:
Bonne Année, mes amis!

sábado, 20 de dezembro de 2014

Vou virar DJ

Na festa de Natal da empresa, já perto do final da noite...

Eu: Tem alguma música brasileira?
DJ: Então, tenho este reggaeton que estou a passar agora!

Pois, então, está a haver aqui uma grave falha ao nível da cultura/alinhamento musical. Primeiro, lá porque fica tudo para os lados da América Latina, não quer dizer que seja tudo farinha do mesmo saco. Depois, festa que é festa precisa de um Gabriel Valim, ou de um Gusttavo Lima... Música a sério, estão a ver?

Para o ano, voluntario-me como DJ. Sinto que este país precisa de alguém com um gosto musical refinado como o meu.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Inserir imagem tipo "December, be nice to me"

Quem me conhece bem sabe que passo a vida a fazer planos (quem não me conhece... Prazer, sou a Sara). Sou insatisfeita - não confundir com ingrata - por natureza, e preciso sempre de sentir que estou a andar para a frente. Dito de outra forma, preciso de saber que tenho sempre algo por que esperar, por muito pequeno ou simples que seja.

Depois de um novembro insonso, ainda no rescaldo da tão aguardada ida a casa, dezembro começou a desenhar-se promissor. E tem sido.

Uma visita de uma amiga, com um lanche ou café já alinhavados, transformou-se num fim de semana de turismo intenso. De frio intenso também, mas, quando se está em boa companhia, há detalhes que passam imediatamente para segundo plano. Houve direito a subir pela terceira vez à Torre Eiffel, à estreia no topo do Arco do Triunfo (à beira de uma apoplexia, com tanto degrau) e, entre muitas coisas, a um mega shopping spree pelas lojinhas de souvenirs e não só de Montmartre. Um excelente pontapé de saída, diria eu.

Este fim de semana, uma escapadela de última hora a Bruxelas. Um casamento serviu de pretexto (e que ótimo pretexto!) para três dias espetaculares, por terras do menino que faz xixi em público. Bastante turismo, sim, mas acima de tudo, muita boa comida e bebida, e muita gente simpática. Mais um certinho no mapa, e um empurrão para o resto do mês.

E, como se já não me sentisse suficientemente sortuda (eu bem quis deixar claro que não sou ingrata), este mês ainda me reserva uma ida a casa e uma visita de três dos grandes amores da minha vida, para terminar o ano em beleza. Como não podia deixar de ser, o Natal será passado ao calor da lareira, de casa e mesa cheias. Serão cinco dias no inverno tropical de Portugal (sim, isso aí é peanuts para quem anda nestas andanças) e um regresso para receber, de braços escancarados, a minha Verdocas Crew.

Planos para a passagem de ano? Aproveitar ao máximo a presença destas três pessoas que são personagens na grande maioria das minhas melhores memórias dos últimos anos. Haja comida, bebida e voz que se aguente (e uma ida à Disney, vá), e a gente não precisa de muito mais!

E é assim, uma espécie de relatório para a meia dúzia de pessoas que sei que gostam de "me" ler. A falta de assiduidade dá nisto, mas lá por tardar não quer dizer que falhe.

Tudo muito bem posto em perspetiva, a cachopa anda feliz da vida por estes lados!