segunda-feira, 9 de novembro de 2015

NYC: Dias 1 e 2

Dia 1

Chegámos numa terça-feira ao final da tarde, mas com toda a intenção de fazer esse dia contar. Entre sair do aeroporto de Newark e chegar a Manhattan, tinha anoitecido. O momento em que emergimos de Penn Station foi algo surreal: de repente, parecia ser de dia, tal era a luz daquela cidade. Caminhámos dali até ao apartamento, nuns dez minutos que foram de fascínio e de incredulidade. Estávamos mesmo ali!

Depois de feito o check-in e de deixarmos as malas, não perdemos tempo: Empire State Building, aqui vamos nós! Pelo caminho, aventurámo-nos com uma fatia de pizza por $1, só para fins estatísticos. Sobrevivemos e era bem boa!


No Empire State Building tivemos mais uma surpresa: o staff era estupidamente prestável e a entrada foi ridiculamente rápida e simples. Um bom começo, se esquecermos, depois, o frio polar que nos esperava no topo.


Para terminar a jornada e aproveitar a noite, decidimos que Times Square era o próximo destino. Fica a uma distância bastante reduzida do ESB e do apartamento onde ficámos, por isso era só caminhar e respirar o ar e a energia daquela cidade.

Dia 2


Acordámos bastante cedo (sem despertador!), com a determinação de fazer o tempo esticar e não perdermos nada. Seguimos para Battery Park, onde apanhámos o barco para a Estátua da Liberdade. O tempo não correspondeu ao nosso estado de espírito e a chuva não demorou muito a aparecer. Conclusão: seguir diretamente para Ellis Island e aproveitar o Museu da Imigração para restabelecer a temperatura e evitar acabarmos ensopadas.


Esta sala foi a minha parte favorita do museu. Era aqui que os imigrantes eram processados, aceites ou rejeitados. Entretanto, foi recuperada e é um espaço muito giro e, embora este não seja um bom exemplo, bastante fotogénico. Acreditem, nós testámos exaustivamente!


À saída de Ellis Island, tivemos de nos render ao mau tempo. A chuva tinha chegado para ficar e não havia muito que pudéssemos fazer. Seguimos, então, para a zona do Financial District, com uma missão importantíssima: fotografar o touro para o André. E não é que o raio do animal foi difícil de encontrar? O processo quase nos valeu uma pneumonia, mas fazemos tudo para vê-lo feliz.


Aproveitando o facto de andarmos pela parte sul da ilha, o 9/11 Memorial Museum era o próximo ponto no nosso programa. Sobre a visita só tenho a dizer que foi absolutamente impressionante e arrepiante. É um retrato realista e preciso dos eventos daquele dia e uma bonita homenagem às vítimas e, de um modo geral, a todos os envolvidos. A não perder, mesmo!

Depois do Memorial e - vá-se lá saber como - ainda com pica para continuar, passámos pelo Chelsea Market, que nos lembrou que o Halloween é levado muito a sério em Nova Iorque. Enquanto esperávamos na paragem de autocarro, conhecemos uma brasileira que acabou por fazer a viagem connosco. Long story short, o bacalhau e a Costa Alentejana vieram, inevitavelmente, à baila.

E pronto, foi assim o início da nossa estadia: bem aproveitado e recheado, mesmo com um céu pouco amigável. No dia seguinte, já ninguém se lembrava que tinha chovido!



sexta-feira, 6 de novembro de 2015

NYC: Planeando que nem Loucas

Agora, que já fomos e voltámos inteiras, já posso falar à vontade.

Quem me conhece, sabe que sempre disse que um dia ia viver em Nova Iorque. Acabei em Paris - ligeiramente diferente -, mas escapei-me para a Big Apple por uma semana, mesmo a tempo de celebrar os meus 25 anos. Por outro lado, quem me segue nas redes, já percebeu pelo meu overposting que foi a viagem da minha vida. Também, depois de quase um ano a planeá-la, convinha que fosse!

Depois de muita conversa, de muito "temos mesmo de ir" e de um definitivo "vamos!", marcámos as passagens com 7 meses (sim, 7!) de antecedência. Bom timing, viemos a concluir, pois coincidiu com as promoções de aniversário da Tap.

Pouco depois, dedicámo-nos à procura exaustiva de um apartamento, que, percorridos dezenas de anúncios em diversos sites, acabámos por encontrar no Homeaway. Também aqui tivemos sorte e conseguimos um preço bastante decente e uma localização ainda melhor.

A partir daí, foi planear, planear, planear! E não há nada que eu goste mais - depois de viajar - do que planear viagens. Listámos tudo o que queríamos visitar/fazer/experimentar, fomos organizando por dias e encaixando os vários elementos. Comprámos, também com alguma antecedência, o CityPass, que nos poupou bastante tempo e dinheiro e nos deu acesso a quase tudo o que queríamos visitar e exigia bilhete.

O passo seguinte foi fazer uma espécie de orçamento, para perceber quanto iríamos gastar e quanto dinheiro precisaríamos de trocar. Optámos por fazê-lo diretamente num balcão do banco, por ser seguro e não ter grandes custos. Tendo tudo listado e esmiuçado, lá tratámos de ir buscar os nossos dólares e, assim, cumprimos a última etapa do planeamento.

Depois disso, foi partir! Mas isso fica para um próximo episódio...